A evolução tecnológica dos últimos
anos já faz parte da rotina de boa parte das empresas. Desde ações menores até
automações completas, a tecnologia desempenha um papel importante na
conquista de resultados consistentes e duradouros.
Porém, a tecnologia serve também para os momentos de crise nas empresas.
Com a queda das vendas, diminuição do crédito e elevação de alguns custos,
tomar as medidas certas é crucial para a continuidade do negócio.
Sendo assim, veja como a inovação tecnológica nas empresas pode ajudar superar
a crise:
1. Os custos sofrem uma redução
Durante uma crise, ninguém pode se
dar ao luxo de perder dinheiro. Qualquer gasto a mais pode significar perda de
relevância no mercado e mais dificuldades para conquistar resultados
satisfatórios. Além disso, ter custos elevados faz com que a lucratividade caia
e até mesmo se torne negativa.
Com o investimento em tecnologia, por outro lado, os custos sofrem uma
redução por meio da otimização. Por meio da automação de processos, é preciso
gastar menos recursos para chegar ao mesmo resultado, ou redesenhá-los para
encontrar novas formas de aumentar a produção sem gastar mais. Sendo assim, a
empresa consegue reduzir as despesas operacionais de forma geral.
Quando se pensa que o melhor a se fazer na crise é economizar, isso não quer
dizer que o negócio precisa parar no tempo. Essa redução nos custos é
exatamente o que o setor financeiro precisa para manter investimentos em
crescimento e continuar se preparando para um novo boom do mercado.
2. Os processos ficam mais ágeis
Além do ganho em dinheiro, outra
otimização fornecida pela inovação tecnológica nas empresas diz respeito ao
ganho de tempo. Com menos interferência humana, os processos demoram menos para
serem concluídos, com a mesma ou maior eficiência.
Em processos otimizados, há menos espaço para erros e necessidade de
retrabalhos. Os funcionários têm uma visão melhor de toda a cadeia produtiva e
podem descobrir formas de aprimorar suas tarefas para beneficiar o todo.
Dessa maneira, a operação se torna muito mais ágil, aumentando a capacidade
produtiva da empresa. Em um momento de crise, isso significa fazer mais com
menos, diminuindo a necessidade de utilizar recursos e aumentando
a produtividade de maneira geral.
3. As tarefas repetitivas ficam no passado
A operação e a administração de uma
empresa foram por quase toda a era industrial uma série de tarefas repetitivas
e maçantes. Pense, por exemplo, no setor financeiro: quantos profissionais da
área passaram suas vidas anotando e conferindo valores em cadernos e documentos
de papel?
A transformação digital vem revolucionando essa forma de trabalhar. Além da
agilidade e da redução de falhas no dia a dia, as novas ferramentas permitem um
processamento de dados como nunca foi imaginado. Tarefas de semanas duram
minutos, relatórios e comparativos são feitos em tempo real.
Essa é uma revolução tão significativa que a digitalização de processos vem se
tornando uma obrigação de mercado, se a empresa deseja competir de igual para
igual pela ponta. Quando a próxima crise mais forte vier, talvez já seja tarde
demais para recuperar o tempo perdido.
4. Os colaboradores podem focar no negócio
O grande efeito colateral positivo
do fim das tarefas repetitivas é o que os profissionais capacitados e motivados
podem fazer com o tempo que antes não tinham.
O mercado está acompanhando hoje uma grande mudança na concentração de esforços
dentro da rotina de uma empresa. Pessoas que estavam presas às funções de
coleta e análise de dados hoje podem usar a tecnologia para se livrar dessas
tarefas e, ao mesmo tempo, utilizar o ganho em BI para focarem no core do
negócio.
Profissionais de TI, que antes passavam o dia gerenciando a rede da empresa,
hoje podem pensar em como implementar processos tecnológicos para melhorar a
qualidade do serviço ou da entrega ao público final — oferecendo uma melhor
experiência e satisfação.
Do mesmo jeito, os trabalhadores da área financeira podem parar de preencher
planilhas o dia inteiro para encontrar oportunidades de economia e de
investimento com os dados mais ricos e detalhados que eles têm à disposição.
5. A mobilidade aumenta
Quando bem implementada, a
tecnologia também dá mais flexibilidade e mobilidade ao negócio de uma maneira
geral. Com a computação na nuvem, por exemplo, o sistema da empresa está
acessível aos colaboradores de qualquer lugar no mundo.
O trabalho remoto hoje é um grande diferencial competitivo. Um sistema do tipo
permite melhor comunicação com colaboradores que estejam viajando, com equipes
externas e até mesmo com clientes.
O fato de as informações ficarem na nuvem também permite que a gestão do
empreendimento possa tomar decisões informadas de qualquer lugar. Assim, a
empresa não fica presa a apenas alguns recursos e locais, facilitando toda essa
movimentação estratégica que é tão indispensável no cenário atual.
6. O cliente fica mais próximo
Isso nos leva ao que a tecnologia
pode fazer pela relação entre sua empresa e o público. Recursos e ferramentas
estão criando uma nova forma de empresas conhecerem, estudarem e se comunicarem
com seus clientes.
De um lado, temos os sistemas de gestão, dos quais falamos muito neste post. Um
dos segmentos de dados que eles são capazes de coletar e armazenar são hábitos
e informações sobre clientes, uma mina de ouro para negócios digitais.
Com esse tipo de suporte, é possível criar campanhas de marketing mais
eficientes em momentos de crise, por exemplo, que entreguem exatamente o que o
cliente precisa nessas horas.
Por outro lado, temos a comunicação direta com o público. A qualidade no
atendimento ao consumidor é fundamental para criar uma relação de familiaridade
e confiança. Para ter sucesso nessa área, a tecnologia permite que a empresa
identifique onde falar com seu público, como falar e meça resultados dessas interações.
Tudo isso permite que nichos sejam melhores explorados. Consolidar um negócio
em uma demografia menor, porém mais engajada, é a receita certa para garantir
seus clientes fiéis quando o mercado estiver mais retraído.
7. O controle de resultados fica melhor
Uma das principais características
do mercado durante uma crise é a volatilidade. Tudo pode mudar em pouco tempo
e, inclusive, a mudança pode ser uma piora do panorama geral.
Por isso, é importante que a gestão esteja de olho, tanto no comportamento do
mercado, quanto nos resultados internos, para poder se antecipar a qualquer
obstáculo e torná-lo mais facilmente superável.
A própria nuvem é um exemplo de como a tecnologia pode ajudar nesses casos.
Sistemas de gestão centralizados coletam, segmentam e analisam indicadores de
performance internos e benchmarks externos, tanto do setor financeiro como a
operação da empresa.
Em momentos de crise, esses dados podem ser a diferença entre se perder no
controle das finanças ou se tornar a referência para a próxima grande expansão
do mercado.
8. A tomada de decisão é mais assertiva
A importância desses controles de
informação está na sua capacidade de tomar decisões rápidas e assertivas — uma
obrigação quando o mercado é incerto. Esse tipo de inovação, por meio de
transformação digital, colabora para a confiabilidade do sistema, além de
garantir que a análise aconteça de maneira mais fácil.
Cruzar dados se torna uma tarefa muito menos burocrática e, graças a isso, é
possível encontrar tendências e relações que seriam perdidas em uma
montanha de relatórios individuais.
Sendo assim, a tomada de decisão do negócio fica mais assertiva quando a
tecnologia é utilizada. Sistemas na nuvem, SaaS, ERP, Inteligência Artificial:
graças aos recursos da tecnologia, a gestão fica mais informada e consegue
diminuir os riscos.
Mais do que isso, a tomada de decisão também fica mais rápida e dinâmica, o que
ajuda o gestor a encontrar novas oportunidades que podem fazer a diferença na
crise.
9. A segurança atinge outro nível
Outro fator que precisa ser levado
em consideração é o da segurança. Muitas empresas abrem mão de investimentos
maiores em TI usando as vulnerabilidades como desculpa, mas ignoram como uma
boa infraestrutura tecnológica pode ser a melhor solução contra riscos
externos.
Com o uso de computação na nuvem, datacenters como serviço, backups
automáticos e diversas camadas de proteção, é possível garantir que os dados
estejam virtualmente incorruptíveis. O backup na nuvem é outro grande aliado de
negócios digitalizados, já que evita a perda de informações sensíveis para a
sua tomada de decisões — mesmo que uma situação imprevista aconteça.
Isso é especialmente importante porque, durante uma crise, perder dados pode
significar uma mancha na credibilidade da marca, arcar com custos imprevistos e
até entregar os seus clientes de bandeja para os seus concorrentes.
10. Os produtos se tornam diferenciados
Com a tecnologia, os produtos
ganham mais qualidade e padronização. É mais fácil atender à requisitos mais
rígidos quando o processo é automatizado, já que as chances de erro são
menores.
Além disso, a otimização e automação operacional permitem produtos mais
baratos, o que colabora para que haja um aumento do valor percebido pelos
clientes. Ou seja, o produto custa um pouco menos, mas para o consumidor, ele
vale muito mais porque oferece mais benefícios.
Como resultado, os produtos se tornam diferenciados, especialmente em relação a
outros concorrentes do mercado. A empresa ganha com uma entrega melhor e mais
barata. E você sabe que, em um momento de crise, a confiança é um fator
decisivo na hora da compra.
11. A vantagem competitiva passa a existir
Isso leva ao nosso próximo ponto:
todos esses fatores juntos fazem com que o negócio ganhe uma importante
vantagem competitiva. Se a crise chegou às empresas, é possível que tenha
chegado aos clientes também.
Para conseguir convencer um cliente a gastar nesse cenário, é preciso
apresentar muito mais argumentos, como mais qualidade e preço mais em conta. Um
negócio que investe em inovação tecnológica oferece justamente isso.
A tendência é que o público, nesses meses e anos mais difíceis, volte seu gasto
para o que é mais familiar e seguro. A satisfação é muito importante. Trabalhar
com essa experiência exige amplo conhecimento do hábito de compras dos
clientes, informações disponíveis em sistemas de gestão automatizado e inclusão
de Business Intelligence na tomada de decisões empresariais.
E sim, essa é a hora de apostar na tecnologia! Na crise, é comum que os
concorrentes limitem seus investimentos. Se o seu negócio faz diferente e
investe em transformação digital, consegue se destacar dos demais mesmo nos
períodos mais adversos.
12. Os investimentos são favorecidos
Apostar em inovação tecnológica nas
empresas durante a crise é um investimento que puxa outros. Funciona assim:
graças à atuação das novas tecnologias, o negócio passa a ter mais faturamento
e mais lucratividade. Passa, principalmente, a ter uma visão mais aberta sobre
o mercado. Com isso, restam mais recursos e sobram caminhos disponíveis para
traçar novas estratégias.
Dessa maneira, o negócio pode continuar investindo para se tornar mais robusto.
Eventualmente, isso gera ainda mais destaque em relação aos concorrentes e
permite a conquista de resultados ainda mais satisfatórios.
13. A visão de negócio atinge 360º
Se você puder reler todos os
títulos de tópico neste post, vai perceber que cobrimos praticamente todos os
pontos que permitem o crescimento e a consolidação de um negócio em qualquer
setor.
E não é à toa. A transformação digital não é apenas um luxo ou uma simples
vantagem competitiva que virou tendência, é uma revolução completa na forma
como empresas atuam e se enxergam no mercado.
O objetivo final da inclusão de tecnologia em um negócio é ter um sistema capaz de enxergar 360º, no passado, presente e futuro, para que seus gestores tenham todas as informações necessárias e possam tomar sempre a decisão certa.
Isso só é possível com planejamento, investimento em TI e participação conjunta de toda a empresa. Cumprindo esses requisitos, você vai ter todas as ferramentas para prever uma crise com antecedência, além de planejar e executar a estratégia perfeita para tirar o máximo de proveito desse momento tão difícil.
A inovação tecnológica nas empresas permite a redução de custos, aceleração de processos, diferenciação de produtos e vantagem competitiva. Como resultado, é possível atrair e convencer clientes com mais eficiência, o que ajuda a dar consistência de faturamento e a vencer a crise de maneira geral.